dos bons concertos.
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Já há alguns anos que queria ir ao Nos Alive. Nunca se tinha proporcionado pelas mais diversas razões mas este ano, quando vi que os Cage The Elephant estavam confirmados para o dia 8 Julho, não consegui deixar passar. Decidi ir só nesse dia, comprei o bilhete uma semana antes de esgotar e no sábado passado lá estive eu no Passeio Marítimo de Algés. Para além dos Cage The Elephant, o cartaz tinha outros nomes que me agradavam bastante como Fleet Foxes, Depeche Mode e Imagine Dragons. Ou seja, um cartaz muito heterogéneo o que acabou por se revelar numa experiência muito positiva. Quero falar-vos dos concertos em particular mas no geral ir ao Nos Alive confirmou uma teoria que já tinha há algum tempo: vale sempre a pena gastar dinheiro em festivais e concertos.![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBset76LImoRSsEbdC4FJdC8lQMyucL2Ri_GUb1SFgZNdeaXIs3i7CaGvrRhkXr5kfD6pB31ysx4loNv9N5oeiSqV_h9yU9ydwWJrdzxZ22RmjxQ0206orYtRg0IsZ_1hchT5NtnkFpp1j/s1600/IMG_20170708_171741.jpg)
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Comecei o festival no palco Heineken a ouvir os portugueses Plastic People e, apesar de não os conhecer, acabei por gostar imenso. Transmitem um espírito muito positivo e sem sombra de dúvida que fazem bom rock de garagem. Entretanto mudei para o palco principal e ainda ouvi uma ou duas músicas de Black Mamba mas sinto que não foi o suficiente para perceber a dimensão da banda ao vivo. De seguida assisti ao concerto dos Kodaline. Eram provavelmente uma das bandas em que tinha menos interesse. Não estão dentro daquilo que costumo ouvir e apenas conhecida uma ou outra música muito ligeiramente. No entanto, protagonizaram um momento agradável, sem dúvida. São muito bons dentro do género, não posso negar. Além disso, aquele vocalista é um fofo e o guitarrista não lhe fica nada atrás.
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Os Imagine Dragons são também uma banda que não ouço diariamente mas que tiveram uma energia e uma presença em palco que me deixaram rendida. Surpreendi-me a mim própria porque percebi que até conhecia a maior parte das músicas e acabei por cantar imenso durante todo o concerto. Foi um dos pontos mais dinâmicos e energéticos da noite, sem dúvida. O vocalista corre o palco de uma ponta à outra mas o guitarrista também marcou a sua presença e protagonizou um momento a solo que foi para mim uma das melhores partes do concerto.
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Fleet Foxes eram obrigatórios para mim. Ao passar do palco principal para o palco Heineken acabei por perder parte do concerto mas ainda pude apreciar o momento em que cantaram músicas como a Mykonos, a White Winter Hymnal ou a magnífica Helplessness Blue. Foi lindo, o sorriso constante do Robin Pecknold dizia tudo - a voz dele é igual à sua voz de estúdio, irrepreensível. No geral, são uma banda muito musical e com a capacidade de só nos transmitir boas energias. Mereciam um palco Heineken cheio e entusiasmado mas infelizmente não o tiveram.
A seguir corri para ver os Depeche Mode, os cabeça de cartaz. Não conheço todo o seu reportório mas conheço muita coisa pelo que gostaria de ter aproveitado melhor o concerto. Fiquei perdida no meio da multidão e ver pelos ecrãs não é a mesma coisa. Mesmo assim, foi muito bom dançar ao som do seu rock mais electrónico, cantar a nova Where's The Revolution e ouvir alguns dos seus belos clássicos. Além de ter ficado mal posicionada durante todo o concerto ainda tive de sair antes do final porque coincidia com o início dos Cage The Elephant - e destes eu não podia perder um segundo. Prioridades.
A seguir corri para ver os Depeche Mode, os cabeça de cartaz. Não conheço todo o seu reportório mas conheço muita coisa pelo que gostaria de ter aproveitado melhor o concerto. Fiquei perdida no meio da multidão e ver pelos ecrãs não é a mesma coisa. Mesmo assim, foi muito bom dançar ao som do seu rock mais electrónico, cantar a nova Where's The Revolution e ouvir alguns dos seus belos clássicos. Além de ter ficado mal posicionada durante todo o concerto ainda tive de sair antes do final porque coincidia com o início dos Cage The Elephant - e destes eu não podia perder um segundo. Prioridades.
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Como dizia o título do jornal Público, num trocadilho com a letra dos Depeche Mode, a revolução esteve no palco Heineken. Os Cage The Elephant colocaram aquele pequeno espaço secundário a abarrotar. Não foi surpresa para mim porque sempre estive ciente do poder desta banda. O Matt Shultz tem energia para dar em vender mas o público não ficou atrás. Notava-se que maior parte das pessoas - eu incluída - foram ali para os ver. Todas as músicas foram cantadas como se de singles se tratassem e todas as letras estavam na ponta de língua - a voz do Matt chegou mesmo a perder-se na multidão. Todos saltavam e cantam em uníssono do primeiro ao último minuto. Foi lindo, do caraças mesmo. O vocalista terminou sem t-shirt - e eu com vontade de tirar a minha - e quase sem forças - e garanto-vos que não foi o único. Curiosidade: o meu mais recente ídolo estava no palco Heineken, tinha cerca de 70 anos e uma t-shirt dos Cage vestida.
Depois de uma pausa regressei ao palco secundário para assistir a Peaches sem ter ideia nenhuma do que se tratava. Resumindo, é o verdadeiro significado de dar tudo sem deixar nada. A artista canta uma espécie de música electrónica chamada electroclash. Por voltas das duas e meia da manhã é algo que se ouviria bem mas a parte visual deixa muito a desejar. É um espectáculo com um cariz obviamente sexual e, a meu ver, com uma ideologia a tender para o feminazi. Não aprecio.
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Marcaram presença no Nos Alive? Contem-me tudo!
5 Comentários
Nunca fui ao NOS Alive, mas realmente os festivais têm uma energia contagiante! :)
ResponderEliminarAdorava ter ido ao NOS Alive!
ResponderEliminarBeijinhos
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Estavas com um ar tão feliz babe! Adorava ter ido, a sério!
ResponderEliminarTHE PINK ELEPHANT SHOE
Não conhecia Cage The Elephant, fui completamente às escuras e foi para mim o segundo melhor concerto do NOS Alive inteiro :)
ResponderEliminarOlha que belo resumo aqui fizeste, esse entusiasmo com Cage eu tinha e continuo a ter pelos Foo Fighters. Vale muito a pena ir a um festival, curtir o som e ambiente, espero voltar em breve. PF: o meu bilhete foi prenda de Natal imagina a minha espera ahahahaha. Estavas muito gira!
ResponderEliminarBeijinhooo
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