é alta-costura, querido.
"A life without couture is like the sun never coming up."
A semana da alta-costura começou e estas são as colecções que mais se destacaram nos primeiros dias. Acho que podemos dizer que começámos muito bem.
Dama de Copas
Schiaparelli fez dos corações, dos cortes estruturados e minimalistas e dos apontamentos em vermelho o mote da colecção. Houve também a estravagância característica da marca mas foram os brancos, os pretos, as botas altas e os padrões gráficos e quase infantis que me deixaram apaixonada.
Floresta Encantada
Numa autêntica catwalk disfarçada de bosque encantado, Dior trouxe magia, trouxe tules, plissados e transparências, trouxe os cabelos adornados com penas ou flores, trouxe máscaras, trouxe inúmeros e fantásticos vestidos de baile mas trouxe também a silhueta característica da marca - os anos 50, os casacos e saias perfeitamente costurados e toda a elegância de uma mulher Dior.
Sexy & Opolente
Os pretos, vermelhos e brancos marcaram a colecção de Alberta Ferretti que se revelou muito elegante, muito sexy e muito glamorosa. Houve espaço para veludos, para largos folhos, para cetins, para apontamentos de pêlo e ainda para leves bordados.
Casa dos Espelhos
Casa dos Espelhos
A colecção do nosso Karl começou com as silhuetas clássicas da marca, com os seus emblemáticos fatos de tweed perfeitamente construídos e com toda a sofisticação e elegância que nos relembra a fundadora Coco Chanel. O twist chegou-nos com os sapatos e cintos metalizados, com os brilhos cristalizados - a combinar na perfeição com o cenário repleto de espelhos - que foram aparecendo ao longo do desfile, com as plumas que adornavam vestidos e saias e com os folhos voluptuosos que marcaram alguns momentos. Tudo isto em tons metálicos ou em doces tons pastel.
laranja é o novo preto.
Manteve a elegância e os cortes descomplicados e sofisticados que associamos à marca mas acrescentou inspirações vindas do oriente. Detalhes que podiam fazer parte de saris indianos, mil e um tons de laranja, bordados trabalhados e o clássico preto foram, sem dúvida, os protagonistas da colecção.
Pastéis Exóticos
Em Elie Saab vi algumas inspiração na cultura árabe. As calças coordenadas com saias, os dourados e os bordados fizeram-me pensar no Aladdin. Os turbantes levaram-me também ao oriente mas, por outro lado, transportaram-me para os anos 60. Primaram os tons de azul pastel, as várias tonalidades de nude e um ou outro apontamento de azul real. Houve os cristais e as transparências características da marca, houve cetins e tecidos fluídos e houve alguns cortes mais estruturados, os meus preferidos reconheço. O segundo look da montagem a cima podia vir já cá para casa.
Os anos 90 intergaláticos
Alexandre Vauthier fez dos metalizados galácticos, dos mini vestidos, da ganga e do sex appeal alta-costura. Arriscou e combinou partes de cima volumosos e longas caudas a calções de ganga, corpetes a jeans e desconstruí biker jackets em vestidos. Os anos 90 estavam lá, o futurismo estava lá, o street style estava lá e por muito estranho que pareça o haute couture também. Quem diria que a ganga no seu estado mais puro também podia ser alta-costura.
Para sempre feminino
Ralph & Russo manteve o seu romantismo, os traços femininos, a elegância e sensualidade de mãos dadas numa colecção que se mostrou pronta para pisar qualquer passadeira vermelha de imediato.
Qual a vossa colecção preferida?
Tags:
Runway
1 Comentários
as minhas preferidas são Dior e Elie Saab :)
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